15 abril 2011

Brincando de Teatro


O projeto “brincando de teatro” busca transformar, através de brincadeiras tradicionais e jogos teatrais, o ambiente hospitalar em um espaço cênico e lúdico para crianças e acompanhantes.

Funcionando como um fio condutor de encontros, esses jogos contam a história do teatro e promovem a experimentação, a livre expressão, a criatividade, a fantasia e a alegria, podendo atuar como protagonistas no conjunto de atores que envolvem o processo de prevenção e recuperação da saúde.        

Convidamos todos a viajar conosco pelo universo do teatro.

O trabalho é maravilhoso e precisa continuar. É a única diversão que temos aqui dentro, as mães relaxam, as crianças aprendem e se divertem, além de ajudar na recuperação.
[Solange Roberto]

Foi bem legal porque dá um apoio e faz a gente acreditar que tudo vai ficar bem.
[Paulo Cezar Ferreira Alves]

É muito legal essa oficina aqui, alivia a criança e a gente. Nem parece que estamos em um hospital!
[Eloina F. B. de Campos]

15. Achei muito bom! Fazia dias que o Alex não brincava assim, tão contente!
[Elisiane Miriam de Souza]


por vinicius cardoso

Musica Para Crianças Hospitalizadas


revivendo antigos sucessos, aprendendo novas canções ou simplesmente permitindo que a musica tome o ambiente, o projeto “musica para bebês, crianças e adolescentes hospitalizadas” vem oferecendo momentos de diversão e tranquilidade, com um variado cardápio musical, com várias canções a serem colocadas na roda ou dedicadas a alguém, que tem transformado quartos e espaços comuns em encontros musicais.

O trabalho da oficina de música é bom. As noites aqui não passam, quem dirá os dias. A Tainá levará a mensagem de que hospital não é só tristeza, tem alegria também. [Tainá Semiano Correa]

Eu adoro música de qualquer jeito e ainda mais no hospital, porque distrai e alegra. É ótimo, porque cantar traz alegria, é maravilhoso. Para mim música é tudo. Eu não gosto de silêncio, mesmo no hospital e a música sempre alegra o ambiente.
[Rafaela Pereira Mendes]

O Vini nos ensinou muita coisa e com a música que nós dedicamos a ele, a gente retribui o amor que ele nos dá. A música é uma maneira alegre de fazer uma dedicatória.
[Vinícius Choransso Ildefonso]


por vinicius cardoso

07 abril 2011

Joaninha

Olá ,
Meu nome é Bianca dos Santos Herbele, tenho 14 anos, moro em Curitiba. Estou aqui no Hospital Pequeno Príncipe, aguardando a liberação para realizar uma cirurgia do coração.
As joaninhas são insetos delicados e fofinhos, por isso decidi fazer a pesquisa.
    Joaninhas

Controlador de pragas 


As joaninhas são insetos pequenos e coloridos, muito admirados por sua beleza e, em muitas culturas, símbolos de boa sorte e fartura. Esses simpáticos insetos pertencem à ordem Coleóptera, assim como os besouros, e à família Coccinellidae, para a qual já foram descritas mais de 5.000 espécies.
Os insetos da ordem Coleóptera possuem dois pares de asas. Um par é fino e membranoso e encontra-se sob o outro par de asas, chamadas de élitros, que são duras e resistentes. Os élitros da maioria das espécies de joaninhas possuem cores vibrantes, como amarelo, laranja e vermelho, com pequenos pontos pretos. Porém, algumas apresentam uma coloração escura e uniforme.
Estes insetos medem entre 0,3 mm e 10 mm de comprimento e possuem um par de antenas com função sensorial. As antenas são utilizadas na procura de alimentos, para localização espacial, procura por parceiros reprodutivos, entre outras funções. Para manter as antenas limpas, as joaninhas as esfregam com o primeiro par de patas, e, desta forma, removem resíduos que podem interferir em sua sensibilidade.

 

Como se protegem

As joaninhas se alimentam de pequenos insetos, ácaros, pólen e néctar. Apenas duas espécies se alimentam de tecidos vegetais. Por sua vez, as joaninhas são predadas por insetos maiores, algumas espécies de pássaros e anfíbios. 
Para se proteger, elas contam com algumas estratégias. A coloração vibrante pode atuar como uma forma de aviso ao predador sobre a sua impalatabilidade, ou seja, seu gosto ruim, ou sobre a sua toxicidade, evitando que o predador a ataque. Outra forma de defesa utilizada por algumas espécies é o comportamento de deitar-se com o abdome para cima, seguido da liberação de um líquido com odor desagradável. Dessa forma, a joaninha finge-se de morta e esquiva-se da atenção de seu predador.
Controle biológico de pulgões

Os afídeos, popularmente conhecidos como pulgões, são insetos pertencentes à ordem Hemyptera e parasitam diversas espécies vegetais. Os pulgões possuem um aparelho bucal do tipo sugador, com o qual perfuram os tecidos vegetais, alcançado seus vasos condutores e sugando sua seiva. São considerados pragas agrícolas e podem causar sérios prejuízos às plantações.
As joaninhas são predadoras vorazes de pulgões, alimentando-se tanto da forma adulta quanto da larva. Uma única joaninha pode comer mais de 50 pulgões por dia. Por esse motivo, as joaninhas são freqüentemente utilizadas para realizar o controle biológico desta praga em áreas de cultivo agrícola. Com esse objetivo, centenas de joaninhas são introduzidas na plantação para que, ao se alimentarem dos pulgões, livrem as plantas desse parasita.
Essa estratégia é interessante, pois evita o uso de inseticidas químicos, que podem ser tóxicos para o ambiente e para o homem. Porém, deve ser realizada com cautela e com base no conhecimento científico, uma vez que, caso seja introduzida uma espécie exótica, ou seja, que não ocorre naturalmente no local corre-se o risco de provocar um desequilíbrio ecológico. O resultado pode ser desastroso, ocasionando o desaparecimento das espécies de joaninha nativas e também levando a desequilíbrios na cadeia alimentar do ecossistema.
Um caso famoso ocorreu nos Estados Unidos, quando uma espécie asiática foi introduzida em plantações para controlar os pulgões e, por falta de predadores, acabou por se reproduzir descontroladamente, transformando-se numa praga doméstica que infesta casas e jardins.
Reprodução

As joaninhas, assim como os demais insetos, são organismos dióicos, ou seja, existem fêmeas e machos. Em muitas espécies, machos e fêmeas são morfologicamente diferentes, podendo apresentar tanto tamanhos quanto cores diferentes. A esta diferença é dado o nome de dimorfismo sexual. A fecundação é interna e pode ocorrer diversas vezes ao ano.
Em cada ciclo reprodutivo, a fêmea pode colocar de 10 a mais de 1.000 ovos. Antes da postura, a joaninha procura um local adequado para a eclosão dos ovos, geralmente depositando-os de forma agrupada, sobre folhas ou caules de plantas, e próximos a fontes de alimento. Da sua eclosão até atingir a forma adulta, as joaninhas sofrem a chamada metamorfose completa, ou seja, passam pelos estágios de larva e pupa. Por isso, seu desenvolvimento é classificado como holometábolo (do grego holos, total, e metáboles, transformação).

Desenvolvimento

Após um período que varia entre 4 a 10 dias, as larvas eclodem e começam a se alimentar. Muitas vezes, o primeiro alimento é a casca de seu próprio ovo. O tempo de eclosão das larvas depende da espécie, mas também está relacionado à temperatura do ambiente, sendo menor em regiões de clima tropical, ou nas estações quentes do ano. As larvas em nada lembram as joaninhas adultas. São alongadas e apresentam uma coloração escura.

Durante o seu crescimento, podem ocorrer de 4 a 7 mudas. As mudas, ou ecdises, são as trocas periódicas do exoesqueleto quitinoso que envolve o corpo dos artrópodes e que permite o seu crescimento.
Após um período que pode variar de uma semana até cerca de 20 dias, a larva se fixa a um substrato, geralmente caules ou folhas, e se transforma na pupa. A pupa é um estágio imóvel, no qual inúmeras transformações irão resultar no indivíduo adulto. Este estágio pode durar até cerca de 10 dias, dependendo da temperatura e da espécie.
Após este período, a parede da pupa se abre e, finalmente, emerge a forma adulta da joaninha. Assim que a joaninha sai da pupa, o seu exoesqueleto ainda é mole e vulnerável, por isso, ela permanece imóvel durante alguns minutos, até que ele endureça e ela possa voar. O tempo de vida de uma joaninha varia entre 3 até cerca de 9 meses.

Texto de: Alice Dantas Brites, professora de biologia.

Desenhos de joaninhas realizados com colagens e pinturas, por mim (Bianca) e minha tia Ângela Cristina dos Santos.







Orientação: Prof.ª Janaina Pereira

Site pesquisado: http://educacao.uol.com.br/biologia/joaninhas-inseto-e-um-predador-voraz.jhtm

05 abril 2011

Um Pedaçinho da Minha História

Minha mãe, eu e a minha amiga Elisangela.


Meu nome é Edina, tenho 17 anos e hoje eu estou no Hospital Pequeno Príncipe. Eu precisei fazer uma cirurgia, mas não foi a primeira vez que precisei estar no hospital.
Conheci Curitiba sem querer
Cheguei a Curitiba sem saber
Descobri que estava aqui só depois de 40 dias...
Agora vou contar um pouco da minha história. Eu morava em Toledo com meus tios, tinha 15 anos. Minha mãe e meus irmãos moravam em Palotina, cidade vizinha. Eu morava com meus tios, porque assim eu teria uma oportunidade de crescer na vida, naquele momento eles tinham melhores condições de me proporcionar uma vida melhor. Assim eu consegui realizar vários sonhos, um deles, foi ir para o Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa.
E no final de 2008, eu tive um aneurisma. Eu entrei em coma em Toledo, assim vim parar aqui em Curitiba e depois de 40 dias acordei. Após essa experiência minha mãe se tornou minha grande e melhor amiga, hoje eu não sei o que seria mim sem a minha mãe. Então, eu voltei morar com ela em Palotina.  
 Agora depois de dois anos eu precisei fazer outra cirurgia no meu pé, voltei para Curitiba e a minha mãe esta de novo comigo me dando forças para continuar lutando. E tem mais, aqui no hospital alem de eu me diverti com os palhaços, que vão nos alegrar no quarto, eu fiz uma nova amizade, a Elisangela, agente se diverte um monte no quarto, ate guerra de muleta agente fez.

 Edina Fernandes de Lara - 17anos

Mamíferos


 





O RATO, O LEÃO E O ELEFANTE SÃO MAMÍFEROS, MAS SE A GENTE QUIZER FALAR DE TODOS OS MAMÍFEROS, AQUI SERIA IMPOSSÍVEL, POIS EXISTEM MAIS OU MENOS 5000 DELES NO PLANETA.
TODOS OS MAMÍFEROS TÊM PÊLO OU CABELO E AS FÊMEAS TÊM GLANDULAS MAMÁRIAS.
ANTES DE NASCER, OS BEBÊS MAMÍFEROS SE DESENVOLVEM NO ÚTERO DA MÃE.
            OS PAIS CUIDAM MUITO BEM DOS SEUS FILHOTES. OS FILHOTES SÃO LIMPOS, ALIMENTADOS, AQUECIDOS, PROTEGIDOS, ENSINADOS E QUASE SEMPRE FICAM AOS CUIDADOS DOS PAIS ATÉ SE TORNAREM INDEPENDENTES.
 
Alexandre Valenzuella - 13 anos orientado pela Professora Eluane